Roupas Vintages no Brasil - CGC
- Mauricio Pinto
- 30 de abr.
- 1 min de leitura
O CGC (Cadastro Geral de Contribuintes) era o antigo sistema utilizado para identificar empresas no Brasil, vigente até julho de 1998, quando foi substituído pelo atual CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica).
Em roupas antigas ou vintage, a presença do número do CGC na etiqueta funciona como uma espécie de “carimbo do tempo”, revelando que aquela peça foi produzida antes da virada para o novo sistema.
Esse detalhe, aparentemente simples, tem grande valor no universo da moda vintage. Para colecionadores, pesquisadores de moda, estilistas e consumidores apaixonados por peças autênticas de décadas passadas, o CGC serve como uma prova documental da época de fabricação.
É comum encontrá-lo em roupas das décadas de 70, 80 e início dos anos 90, o que facilita a catalogação e a valorização desses itens no mercado de segunda mão.

Além da autenticidade, a presença do CGC pode indicar a originalidade de marcas que já não existem mais, ou que passaram por grandes mudanças ao longo dos anos. Isso agrega não só valor histórico e cultural, mas também valor financeiro. Muitas peças com etiquetas contendo CGC são mais procuradas e vendidas por preços mais altos justamente por sua raridade.
No Brasil, com o crescimento dos brechós e do consumo consciente, essas peças têm ganhado destaque. Brechós especializados em roupas vintage costumam destacar a etiqueta com CGC como um diferencial, oferecendo ao cliente uma peça com história, originalidade e valor de coleção.
Assim, o CGC deixa de ser apenas um número antigo e passa a ser um verdadeiro selo de autenticidade no mercado de moda retrô.
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